quarta-feira, 23 de março de 2016

O Quinto Mandamento




 “Perfume e incenso trazem alegria ao coração; do conselho sincero do homem nasce uma bela amizade.”
                                                                                                         Provérbios 27, 9





        Não podemos matar nem cometer suicídio, porque só Deus é o Senhor da vida e da morte. No livro de Êxodo diz-se claramente; "Não Matarás" Atentar contra a vida é um delito contra Deus. A vida é Sagrada, e pertence a Deus. Ela (a vida), foi apenas confiada a nós. Mas vale ressaltar que quem atenta contra a vida dos outros, pode e deve ser impedido, isso é o que o YouCat denomina como legítima defesa.
                  Além disso, a Igreja Católica é contra a pena de morte, uma vez que ela é cruel e desnecessária. Assim como, praticar eutanásia atenta diretamente contra o quinto mandamento. Já, aquele que assiste ao doente em seu leito de morte obedece ao mandamento de amor ao próximo.
                 Como já disse antes, a vida é um presente de Deus, logo a Igreja Católica condena o aborto em qualquer fase do desenvolvimento embrionário. Seja esta criança saudável ou apresentando algum tipo de deficiência. Cada criança tem o direito à vida desde a sua conceção.  E, nesta mesma lógica a Igreja Católica condena pesquisa com embriões. Uma vez que, a vida começa da fusão do espermatozóide com o óvulo.
                Também é possível matar uma pessoa espiritualmente, já que o direito a vida e a dignidade de um ser humano formam uma unidade. Qualquer aliciação ou indução ao mal e qualquer utilização de violência é um grave pecado. Especialmente quando há uma relação de dependência. Crianças dependem de adultos, por exemplo.
              
                 
    Se você gostou da abordagem desse mandamento, fique atento, toda quarta feira é abordado um mandamento diferente!
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terça-feira, 22 de março de 2016

A Importância da Semana Santa


         




              É um tempo de reflexão e recordação. Muitos se preparam para recordar a Morte, Paixão e Ressurreição de Jesus Cristo. E, vamos parar para pensar da importância desta Semana em nossas vidas.
              A Semana da Santa (também conhecida como Semana da Paixão) é o tempo desde o Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa (domingo da Ressurreição). Semana Santa é assim denominada, devido a paixão de Jesus, que de forma voluntária foi à cruz para pagar pelos pecados de Seu povo. Semana Santa é descrita em Mateus capítulos 21-27; Marcos capítulos 11-15; Lucas capítulos 19-23 e João capítulos 12-19. A Semana Santa começa com a entrada triunfal de Jesus no Domingo de Ramos, montado em um jumento, assim como profetizado em Zacarias 9:9.
       A Semana da Paixão continha vários eventos memoráveis. Jesus purificou o Templo pela segunda vez (Lucas 19:45-46), então disputou com os fariseus a respeito de Sua autoridade. Depois disso, Ele fez o Seu Discurso das Oliveiras sobre o fim dos tempos e ensinou muitas coisas, incluindo os sinais de Sua segunda vinda. Jesus comeu a sua Última Ceia com os discípulos no Cenáculo (Lucas 22:7-38), depois foi para o jardim de Getsêmani para orar enquanto esperava que a Sua hora chegasse. Foi aqui que Jesus, depois de ter sido traído por Judas, foi preso e levado para os julgamentos diante de vários sacerdotes, Pôncio Pilatos e Herodes (Lucas 22:54-23:25).

           Após os julgamentos, Jesus foi açoitado nas mãos dos soldados romanos. Em seguida, foi forçado a carregar o Seu próprio instrumento de execução (Cruz) pelas ruas de Jerusalém, ao longo do que é conhecido como a Via Dolorosa (caminho das Dores). Jesus foi então crucificado no Gólgota no dia antes do sábado, foi sepultado e permaneceu no sepulcro até domingo, um dia depois do sábado, e, em seguida, gloriosamente ressuscitou.

          Esse tempo é conhecido como Semana Santa porque foi quando Jesus Cristo realmente revelou a Sua paixão por nós através do sofrimento pelo qual voluntariamente passou a nosso favor. Qual deve ser a nossa atitude durante a Semana Santa? Devemos ser fervorosos em nossa adoração a Jesus e em nossa proclamação de Seu Evangelho! Assim como Ele sofreu por nós, igualmente devemos estar dispostos a sofrer para poder segui-Lo e proclamar a mensagem de Sua morte e ressurreição.


Os dias da Semana Santa

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a da entrada de Jesus em Jerusalém. Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. Domingo de Ramos O Domingo de Ramos é a festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. É também a abertura da Semana Santa. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaicacom os(discípulos). Entrou na cidade como um Rei, mas sentado num jumentinho - o simbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o Rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.

História A procissão do Domingo de Ramos surgiu depois que um grupo de cristãos da Etéria fez uma peregrinação a Jerusalém e, ao retornar, procedeu na sua região da mesma forma que havia feito nos lugares santos, lembrando os momentos da Semana Santa. O costume passou a ser utilizado gradualmente por outras igrejas e, ao final da Idade Média, foi incorporado aos ritos da Semana Santa.... O Rito A celebração do Domingo de Ramos começa em uma capela ou igreja afastada de onde será rezada a Missa. Os ramos que os fiéis levam consigo são abençoados pelo sacerdote. Então, este proclama o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, e inicia-se a procissão com algumas orações próprias da festa, rumo à igreja principal ou matriz. Em algumas cidades históricas como: Ouro Preto, Pirenópolis, Resende Costa e São João Del Rei, esta procissão é acompanhada de Banda de Música. Durante a procissão, os fiéis entoam a antífona: "Hosana ao Filho de Davi! Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Rei de Israel, Hosana nas alturas!" Ao chegar onde será celebrada a missa solene, a festa muda de caráter, passando a celebrar a Paixão de Cristo. É narrado o Evangelho da Paixão, e segue a Liturgia Eucarística como de costume. O sentido da festa do Domingo de Ramos tratar tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, e depois recordar sua Paixão, é que essas duas datas estão intrinsicamente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como Rei pela multidão no Domingo, é cruficidado sob o pedido da mesma multidão na Sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa, e também sua solene abertura

Segunda-Feira Santa
É o ultimo dia do mes onde o Nosso Senhor começa sua caminhada rumo ao calvário.

Terça-Feira Santa
É o terceiro dia da Semana Santa onde é celebrada, as sete dores de Maria.

Quarta-Feira Santa
É o quarto dia da Semana Santa. Encerra-se na Quarta-feira Santa o período quaresmal. Em algumas igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebra o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quinta-Feira da Ceia
É o quinto dia da Semana Santa. Neste dia é relembrada especialmente a Última Ceia. É também celebrada a Missa de Lava-pés, onde se relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles a ceia derradeira. É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata. É nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da Sexta-feira, açoitado e condenado. A igreja fica em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer.

Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão
É quando a Igreja recorda a Morte do Salvador. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz. A celebração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um padre, presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha.

Sábado Santo
Também era chamado de Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo.

Domingo de Páscoa
É o dia da ressurreição de Jesus, e as comemorações mais importantes do cristianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.
          

  Comer carne: não pode? 
        Um dos principais preceitos da Semana Santa, especialmente na Sexta-feira da Paixão, dois dias antes da Páscoa, é não comer carne vermelha ou de frango. A tradição é repassada de geração para geração, e muitos ainda mantêm o hábito vivo, substituindo o consumo da carne pelo peixe.
      A origem seria a Idade Média, época na qual o consumo de carne vermelha era restrito aos nobres, e o povo associava o hábito à gula e à luxúria.
A Igreja Católica não vem adotando mais o uso do termo “proibido” quanto ao costume, o que coloca a abstinência da carne vermelha durante o período como uma escolha do fiel. No entanto, a tradição segue e há muitas famílias que ainda a praticam. Por outro lado, se o Código de Direito Canônico do Vaticano for seguido à risca, os católicos não deveriam comer carne em todas as sextas-feiras do ano, além da Quarta-feira de Cinzas - após o Carnaval. De acordo com o documento, as sextas-feiras devem ser reservadas para a penitência dos fiéis. A quaresma é o período de quarenta dias que antecede a Semana Santa. Seu início é marcado pela quarta-feira de cinzas, e o final acontece no Domingo de Ramos, quando começa a Semana Santa. Para a Igreja Católica, trata-se de um período de oração, penitência e caridade.
Fontes: http://www.gotquestions.org/Portugues/Semana-da-Paixao.html
             http://curiosidadescatolicas.blogspot.com.br/2011/04/semana-santa.html
             http://noticias.terra.com.br/brasil/conheca-curiosidades-sobre-a-pascoa-e-a-semana-santa,1d408987f557c410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html


                                             Este texto foi montado a partir dos demais!


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quarta-feira, 16 de março de 2016

O Quarto Mandamento




"Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor,o teu Deus, te dá." 

                                       Êxodo 20, 12








                    Trago hoje para vocês uma breve explicação do quarto mandamento - Honrar pai e mãe.
            Um filho honra ao seu pai e sua mãe, a partir do momento que expressa amor e gratidão para com eles. Mas, devemos ter em mente que, este mandamento não diz respeito somente à honra ao pai e a mãe biológicos, mas também refere-se às pessoas a quem devemos nossa vida, nossa prosperidade, nossa segurança e nossa fé.
            Além disso, os pais devem honrar os seus filhos. uma vez que estes, são dons de Deus em suas vidas. 
           

          “A família é um bem necessário para os povos, um fundamento indispensável para a sociedade e um grande tesouro dos esposos durante toda a sua vida. É um bem insubstituível para os filhos, que hão-de ser fruto do amor, da doação total e generosa dos pais” 
                                                                                                         Bento XVI




                  
                      De acordo com o YouCat, a família é a célula original da sociedade humana. Os valores e os princípios que são vividos no pequeno âmbito da família possibilitarão aos filhos uma vida social solidária, quando eles crescerem. - A família é insubstituível!
                    E, com isso é declarado que o Estado deve proteger as famílias. Uma vez que o crescimento de uma nação tem relação direta com esta célula original, que é a família. Sendo dever do Estado, ajudar a essas famílias, assegurando suas necessidades materiais. E, as famílias por sua vez devem seguir às ordens do Estado, a não ser que estas estejam contra as Leis de Deus.

  

                  Deus é mais importante que a família?
               
                      SIM! Uma vez que. os filhos não pertencem aos pais. Assim como, os pais não pertencem aos filhos. Porém o ser humano não vive sem relações, e a relação mais importante que o homem tem é com Deus.




     O conceito de família para a Igreja Católica é muito especial. O Papa João Paulo II, em sua "Carta às Famílias" (escrita em 1994) refere-se a instuição como o “Santuário da Vida”. E não é de hoje que a família pode e deve ser considerada o nosso santuário, nosso porto seguro, nosso bem maior. É nela que devemos encontrar alento quando precisamos, alegria de viver e principalmente amor e devoção. Se todos os membros de uma mesma família não estão de comum acordo e sintonia, dificilmente teremos harmonia e um ambiente saudável. (Texto retirado de www.nossasagradafamília.com.br)


                   Seguir o  Quarto mandamento nos faz alcançar junto com os frutos espirituais, frutos temporais de paz e prosperidade. Ao contrário, não segui-lo traz grandes danos às comunidades e às pessoas individualmente. 
        
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terça-feira, 15 de março de 2016

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2016



 “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo”.
                                                                             Efésio 4, 32 






               Leia na íntegra a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2016:



Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2016
Terça-feira, 15 de Março de 2016
Boletim da Santa Sé
“Prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Mt 9, 13).
As obras de misericórdia no caminho jubilar
1. Maria, ícone duma Igreja que evangeliza porque evangelizada
Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para que «a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus» (Misericordiӕ Vultus, 17). Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa «24 horas para o Senhor», quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio. Por isso, no tempo da Quaresma, enviarei os Missionários da Misericórdia a fim de serem, para todos, um sinal concreto da proximidade e do perdão de Deus.
Maria, por ter acolhido a Boa Notícia que Lhe fora dada pelo arcanjo Gabriel, canta profeticamente, no Magnificat, a misericórdia com que Deus A predestinou. Deste modo a Virgem de Nazaré, prometida esposa de José, torna-se o ícone perfeito da Igreja que evangeliza porque foi e continua a ser evangelizada por obra do Espírito Santo, que fecundou o seu ventre virginal. Com efeito, na tradição profética, a misericórdia aparece estreitamente ligada – mesmo etimologicamente – com as vísceras maternas (rahamim) e com uma bondade generosa, fiel e compassiva (hesed) que se vive no âmbito das relações conjugais e parentais.
2. A aliança de Deus com os homens: uma história de misericórdia
O mistério da misericórdia divina desvenda-se no decurso da história da aliança entre Deus e o seu povo Israel. Na realidade, Deus mostra-Se sempre rico de misericórdia, pronto em qualquer circunstância a derramar sobre o seu povo uma ternura e uma compaixão viscerais, sobretudo nos momentos mais dramáticos quando a infidelidade quebra o vínculo do Pacto e se requer que a aliança seja ratificada de maneira mais estável na justiça e na verdade. Encontramo-nos aqui perante um verdadeiro e próprio drama de amor, no qual Deus desempenha o papel de pai e marido traído, enquanto Israel desempenha o de filho/filha e esposa infiéis. São precisamente as imagens familiares – como no caso de Oseias (cf. Os 1-2) – que melhor exprimem até que ponto Deus quer ligar-Se ao seu povo.
Este drama de amor alcança o seu ápice no Filho feito homem. N’Ele, Deus derrama a sua misericórdia sem limites até ao ponto de fazer d’Ele a Misericórdia encarnada (cf. Misericordiӕ Vultus, 8). Na realidade, Jesus de Nazaré enquanto homem é, para todos os efeitos, filho de Israel. E é-o ao ponto de encarnar aquela escuta perfeita de Deus que se exige a cada judeu pelo Shemà, fulcro ainda hoje da aliança de Deus com Israel: «Escuta, Israel! O Senhor é nosso Deus; o Senhor é único! Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (Dt 6, 4-5). O Filho de Deus é o Esposo que tudo faz para ganhar o amor da sua Esposa, à qual O liga o seu amor incondicional que se torna visível nas núpcias eternas com ela.
Este é o coração pulsante do querigma apostólico, no qual ocupa um lugar central e fundamental a misericórdia divina. Nele sobressai «a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado» (Evangelii gaudium, 36), aquele primeiro anúncio que «sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese» (Ibid., 164). Então a Misericórdia «exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar» (Misericordiӕ Vultus, 21), restabelecendo precisamente assim a relação com Ele. E, em Jesus crucificado, Deus chega ao ponto de querer alcançar o pecador no seu afastamento mais extremo, precisamente lá onde ele se perdeu e afastou d’Ele. E faz isto na esperança de assim poder finalmente comover o coração endurecido da sua Esposa.
3. As obras de misericórdia
A misericórdia de Deus transforma o coração do homem e faz-lhe experimentar um amor fiel, tornando-o assim, por sua vez, capaz de misericórdia. É um milagre sempre novo que a misericórdia divina possa irradiar-se na vida de cada um de nós, estimulando-nos ao amor do próximo e animando aquilo que a tradição da Igreja chama as obras de misericórdia corporal e espiritual. Estas recordam-nos que a nossa fé se traduz em actos concretos e quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo. Por isso, expressei o desejo de que «o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina» (Ibid., 15). Realmente, no pobre, a carne de Cristo «torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga… a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós» (Ibid., 15). É o mistério inaudito e escandaloso do prolongamento na história do sofrimento do Cordeiro Inocente, sarça ardente de amor gratuito na presença da qual podemos apenas, como Moisés, tirar as sandálias (cf. Ex 3, 5); e mais ainda, quando o pobre é o irmão ou a irmã em Cristo que sofre por causa da sua fé.
Diante deste amor forte como a morte (cf. Ct 8, 6), fica patente como o pobre mais miserável seja aquele que não aceita reconhecer-se como tal. Pensa que é rico, mas na realidade é o mais pobre dos pobres. E isto porque é escravo do pecado, que o leva a utilizar riqueza e poder, não para servir a Deus e aos outros, mas para sufocar em si mesmo a consciência profunda de ser, ele também, nada mais que um pobre mendigo. E quanto maior for o poder e a riqueza à sua disposição, tanto maior pode tornar-se esta cegueira mentirosa. Chega ao ponto de não querer ver sequer o pobre Lázaro que mendiga à porta da sua casa (cf. Lc 16, 20-21), sendo este figura de Cristo que, nos pobres, mendiga a nossa conversão. Lázaro é a possibilidade de conversão que Deus nos oferece e talvez não vejamos. E esta cegueira está acompanhada por um soberbo delírio de omnipotência, no qual ressoa sinistramente aquele demoníaco «sereis como Deus» (Gn 3, 5) que é a raiz de qualquer pecado. Tal delírio pode assumir também formas sociais e políticas, como mostraram os totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias do pensamento único e da tecnociência que pretendem tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar. E podem actualmente mostrá-lo também as estruturas de pecado ligadas a um modelo de falso desenvolvimento fundado na idolatria do dinheiro, que torna indiferentes ao destino dos pobres as pessoas e as sociedades mais ricas, que lhes fecham as portas recusando-se até mesmo a vê-los.
Portanto a Quaresma deste Ano Jubilar é um tempo favorável para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia. Se, por meio das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados, visitados, as obras espirituais tocam mais directamente o nosso ser de pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar. Por isso, as obras corporais e as espirituais nunca devem ser separadas. Com efeito, é precisamente tocando, no miserável, a carne de Jesus crucificado que o pecador pode receber, em dom, a consciência de ser ele próprio um pobre mendigo. Por esta estrada, também os «soberbos», os «poderosos» e os «ricos», de que fala o Magnificat, têm a possibilidade de aperceber-se que são, imerecidamente, amados pelo Crucificado, morto e ressuscitado também por eles. Somente neste amor temos a resposta àquela sede de felicidade e amor infinitos que o homem se ilude de poder colmar mediante os ídolos do saber, do poder e do possuir. Mas permanece sempre o perigo de que os soberbos, os ricos e os poderosos – por causa de um fechamento cada vez mais hermético a Cristo, que, no pobre, continua a bater à porta do seu coração – acabem por se condenar precipitando-se eles mesmos naquele abismo eterno de solidão que é o inferno. Por isso, eis que ressoam de novo para eles, como para todos nós, as palavras veementes de Abraão: «Têm Moisés e o Profetas; que os oiçam!» (Lc 16, 29). Esta escuta activa preparar-nos-á da melhor maneira para festejar a vitória definitiva sobre o pecado e a morte conquistada pelo Esposo já ressuscitado, que deseja purificar a sua prometida Esposa, na expectativa da sua vinda.
Não percamos este tempo de Quaresma favorável à conversão! Pedimo-lo pela intercessão materna da Virgem Maria, a primeira que, diante da grandeza da misericórdia divina que Lhe foi concedida gratuitamente, reconheceu a sua pequenez (cf. Lc 1, 48), confessando-Se a humilde serva do Senhor (cf. Lc 1, 38).
Vaticano, 4 de Outubro de 2015
Festa de S. Francisco de Assis
FRANCISCUS



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quarta-feira, 9 de março de 2016

O Terceiro Mandamento

Não apagarei o seu nome do livro da vida, mas reconhecê-lo-ei diante do Meu Pai é dos Seus anjos.
                                                                           Ap  3,5

                       
    Desta vez trago o terceiro mandamento da lei de Deus de forma individual : Santificar os Domingos e festas de guarda.
                     O povo de Israel celebra o Sábado como grande memória de Deus, Criador e libertador. No judaísmo tradicional, este dia de liberdade e descanso vale como uma espécie de antegozo do mundo vindouro. (YouCat)
                    E ao mesmo tempo que Jesus guardava o Sábado, ele era soberano a ele. Já que  como podemos encontrar em Marcos 2, 27: o Sábado foi feito para o homem e não o homem para o Sábado.
                     E os cristãos substituíram o Sábado pelo Domingo, pelo simples fato de Jesus ter ressuscitado num Domingo. O chamado "Dia do Senhor". Onde um cristão católico participa da Santa Missa. Colocando de lado tudo que  o impede de adorar a Deus.
                     Assim o Domingo cristão, tem assim, três elementos:
            1-Recorda a criação do mundo e remete para o solene esplendor da bondade de Deus dentro do tempo. 
            2-Recorda o "oitavo dia da Criação", em que o mundo se renovou em Cristo (isto é dito numa oração na Vigília Pascal: "De modo admirável criastes o Homem e de modo mais admirável o redimistes.") 
            3-Aproveita o motivo de descanso não apenas para santificar a interrupção do trabalho, mas também para aludir já ao descanso eterno do ser humano em Deus. 
                
                  Esse trecho foi retirado do YouCat!  😊 


                 Vale ressaltar que quando não houver uma Santa Missa, ou por algum motivo não pudermos participar da mesma é recomendado participar da liturgia da palavra ou permanecer em oração.

                 E estas são as festas que nós, cristãos católicos, devemos guardar :

               Dias em que se celebram os principais mistérios da vida de Jesus: Natal, Epifania, Apresentação no templo, Corpus Christi; da Santíssima Virgem: Santa Maria Mãe de Deus, Imaculada Conceição, Assunção, Visitação; e também dos santos, como: São José, São Pedro e São Paulo.


                Se você gostou de conhecer melhor o terceiro mandamento, continue acompanhando                                  que toda quarta irei abordar um novo mandamento de forma individual.
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segunda-feira, 7 de março de 2016

Pai Nosso

Jesus estava em oração em certo lugar. Ao terminar, disse - Lhe um dos discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como João Batista ensinou também os seus discípulos!                                                                                                  Lc 11,1 




                      No encontro de hoje vamos conhecer melhor o Pai Nosso, a oração que Jesus nos ensinou.



      Pai Nosso, que estais no Céu
Santificado seja o Vosso Nome 
                                Venha a nós o Vosso Reino 
Seja feita a Vossa Vontade, 
Assim na Terra como no Céu 
O Pão-Nosso de cada dia nos daí hoje 
Perdoai-nos as nossas ofensas 
Assim como nós perdoamos a 
Quem nos tem ofendido 
E não nos deixeis cair em tentação 
Mas livrai-nos do Mal.
                           Amém




         Esta oração, surgiu de um pedido de um discípulo a Jesus. Que assim como Ele, queria orar corretamente, ao vê-lo orar.   
        Estruturalmente, a oração do Senhor é composta de sete pedidos ao Misericordioso Pai do Céu. Onde os três primeiros fazem referência à Deus e a forma correta de como O servimos. E os demais tratam de pedidos relacionados à necessidade humana.    
        E, de acordo com São Tomás de Aquino o Pai Nosso é a oração mais perfeita que existe, sendo capaz de sintetizar todo o evangelho. Assim, como verdadeiros cristãos devemos proferi-la pelo menos uma vez ao dia.


        E por quê chamamos Deus de Pai?


       Basicamente pelo simples fato de Jesus ter nos chamado para a Sua intimidade, fazendo de nós filhos de Deus. Assim, diz o YouCat.
                 O Pai Nosso nos faz sentir verdadeiros filhos de Deus, porque Deus Pai ama cada de um Seus filhos com um amor exclusivo.



       Entendendo o Pai Nosso:
   
                    Veja abaixo, na tabela, os significados de cada expressão rezada na oração do Pai Nosso e conheça um pouco sobre as explicações que o Catecismo Jovem (YouCat) traz sobre esta oração. - Texto retirado do Site da Canção Nova


                         
                      



            "O Amém na nossa fé não é morte, mas vida."               Cardeal Michael Von Faulhaber


    Com, isso afirmo que o Pai Nosso é a oração mais conhecida do Cristianismo.


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Referências:
http://noticias.cancaonova.com/entenda-o-significado-da-oracao-do-pai-nosso/









quarta-feira, 2 de março de 2016

O Segundo Mandamento

            O amor vem de Deus, e todo aquele que ama                         nasceu de Deus e conhece a Deus.

                                                                                        1 Jo 4, 7



      

                   Desta vez apresento o segundo mandamento de modo individual - Não invocar seu Santo nome em vão.
              Somente conhecemos o nome de Deus, porque Ele confia em nós! Por isso acima de tudo devemos respeito para com Seu nome, e não devemos se modo algum invoca-lo sem tal respeito.
             Deus é todo verdade  (YouCat), logo estaremos pecando ao invocar Seu Santo nome para testemunhar uma mentira.

            Um ato simples que pode ilustrar essa situação é a realização de promessas. É comum,  a gente ouvir: "Juro por Deus que estou falando a verdade." E,  muitas vezes nem pensamos ao fazer tal afirmação. Apelamos na hora que invocamos a veracidade divina para garantir que estamos sendo verdadeiros
.
            Uma outra falta grave,é a blasfêmia. Uma prática totalmente contrária ao segundo mandamento. É algo inviável difamar, expressar ódio... Resumindo um verdadeiro ato ofensivo.
           Não devemos recorrer à Deus pra servir de testemunha em questões fúteis do nosso dia a dia. Seu Santo nome é sagrado.
          Além disso, Deus nos chama pelo nome. Até porque, nós, cristãos somos batizados num determinado nome. E tanto este nosso nome,  como nosso rosto são únicos! Principalmente aos olhos de Deus! (YouCat)
            E, por fim, vamos tratar do Sinal da Cruz. Que é através dele que nos colocamos sob a proteção da Santíssima Trindade. E, Sua invocação nominal além capaz de santificar as coisas que empreendemos.




          



 Se você gostou desse breve texto sobre o Segundo Mandamento,                                                                                                    continue acompanhando! 
          
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